Paisagismo

Animais de estimação: Eles moram bem

Gramado privativo

Mesmo morando em apartamento, em São Paulo, SP, o west highland white terrier Billy e o yorkshire Burtikus podem se dar o luxo de brincar na grama – e também usá-la para fazer as necessidades. Elaborado pela paisagista Ivani Kubo, o projeto foi pedido pela proprietária, que não tem tempo para passear com eles. na varanda de8x4m, Ivani idealizou uma contenção de cruzetas de 3 x 0,75 m. dentro dela, colocou uma camada de argila, outra de manta geotêxtil, depois terra e grama-são-carlos. “Essa grama é adequada porque não pinica os cães”, diz a profissional.

Toalete ao fundo

Mogli, Jéssica e Bianca vivem num espaço considerado, para os padrões caninos, uma mansão. Construído pelos proprietários Luiz Otávio Debeus e Tadeu Masser, o canil de 30m² tem área de convivência, dois quartos e, nos fundos, um “banheiro”, que ocupa 3,60 x 1,20 m. sobre uma camada de terra, foi colocada outra de areia. Por cima de tudo, seixos. A composição absorve o xixi e minimiza o odor. As fezes retidas na superfície são removidas com apá. “A manutenção é trocar areia e seixos a cada 3 meses”, diz Tadeu nasser.

Quarto de brincar e dormir

A Carioca Mirian dos santos estava na seguinte situação: cinco gatos e um terraço ocioso nos fundos de casa, no Rio de Janeiro, RJ. Decidiu transformá-lo no quarto de Tom, Penélope, Nina e Pabby–shaiene, a quinta gata, não se dá com os demais. Mais do que quarto, o espaço é um parque de diversões para os bichanos: há postes para escalar, patamares com rampas de acesso, arranhadores e brinquedos. O revestimento cerâmico do chão e das paredes favorece a limpeza. Aberturas com tijolos de vidro proporcionam entrada de sol. “O quarto é conveniente quando recebo visitas e preciso prender os gatos. eles não ficam confinados”, diz Mírian, autora do blog bichanofeliz.blogspot.com.



Esta matéria é parte intergrante da revista CASA e JARDIM VIRTUAL
Animais de estimação: Eles moram bem









Jardim sob medida para o gato


Os banhos de sol do gato persa Bartolomeu nunca mais foram os mesmos depois da concepção do jardim de 50 m² para o bichano, nesta casa no Alto de Pinheiros, em São Paulo. Mesmo sem ter o perfil de animal de área externa, o gato passeia muito mais pelo jardim depois que as paisagistas Claudia Diamant e Marina Domingues incluíram um deque elevado com vegetação. “Inicialmente, o deque foi instalado pela necessidade de esconder a casa de máquinas e o trocador de calor da piscina. Mas o gato se saiu bem”, diz Marina.

A elevação do deque permitiu o uso de espécies de grande porte, como os quatro exemplares de palmeira-eafórtia. A forração de grama-amendoim, experimentada por um período, foi alvo fácil de escavação para o gato, por isso as paisagistas a substituíram por dólar – parecido com o dinheiro-em-penca. “Áreas com animais precisam de manutenção mais freqüente”, afirma Marina.

Boa estratégia para conter os ânimos do gato, as caixas de aço galvanizado emolduram os maciços de moréia e dificultam o acesso à espécie. No patamar inferior, a folhagem estriada da alpínia variegada virou o esconderijo de Bartolomeu. Mas, com seus pêlos brancos, é fácil, fácil encontrá-lo.

Para o bichano, sol e movimento
Fácil de ser domesticado, o gato precisa de pouco espaço. Jardins são um bônus na rotina do animal, que gosta de tomar sol. Se houver meios, a dica do veterinário Rodrigo Caldas, da Policlínica Consolação, de São Paulo, é planejar uma área elevada para os passeios do bicho.


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