Nesta página do blog sempre falamos sobre a parte burocrática das obras, hoje vamos falar um pouquinho sobre á compra de imóvel na planta:
ATÉ QUE PONTO VALE A PENA COMPRAR UM IMÓVEL NA PLANTA?
Os pontos positivos e negativos deste negócio
Para quem não tem pressa para mudar ou procurar um imóvel para investir, comprar um imóvel na planta é sempre uma opção a ser considerada. Entre as vantagens de se adquirir um imóvel na planta, estão:
- Possibilidade de parcelar a entrada do imóvel, em torno de 30% do valor total do imóvel;
- Flexibilidade na alteração da planta;
- Potencial de valorização do imóvel.
Entretanto, o imóvel ainda está na planta, ou seja, ainda não foi construído. E como a construção de um empreendimento demora em média 30 meses, muitos imprevistos podem acontecer no meio do caminho, como o atraso na entrega das chaves, problemas na qualidade dos acabamentos, divergências de metragem, entre outros. Além de haver o risco da própria construtora falir.
Uma regra básica antes de fechar qualquer negócio é ler atentamente o contrato, mas em se tratando de um imóvel na planta, alguns outros cuidados são necessários, como buscar informações sobre a idoneidade da construtora, sobre a regularidade da obra junto à prefeitura, entre outros.
Muito importante checar estes itens:
- Na Prefeitura Municipal, se a planta do imóvel foi aprovada;
- No Cartório de Registro de Imóveis correspondente, se a incorporação do empreendimento foi devidamente registrada;
- Se o imóvel não está hipotecado;
- Se as plantas, as áreas e a metragem do imóvel estão de acordo com a aprovação da Prefeitura do Município;
- O memorial descritivo, documento que discriminará o material e equipamentos a serem empregados no imóvel, sendo esse, documento integrante do Contrato de Compra e Venda.
Segundo a Revista Exame de abril de 2010, é importante tomar os 10 cuidados abaixo:
1 - Defina seus critérios
2 - Bisbilhote o passado da construtora
3 - Atenção aos documentos
4 - Visite a obra pessoalmente
5 - Não subestime a maquete
6 - Tudo pode ser usado no tribunal
7 - Torne oficial
8 - Consulte o tabelião
9 - Fique de olho na política de juros
10 - Seja beneficiário do seguro
Como Designer de Interiores, e com experiência em documentação de obras, alerto que não confie nas plantas humanizadas das construtoras (aquelas entregues nos sinaleiros). Pois em quase 100% dos casos, estas plantas estão fora de escala, portanto o mobiliário existente na "planta", nem sempre, depois do imóvel construído, será possível a distribuição dos móveis daquela forma.
Um pouco sobre a aquisição do potencial construtivo...
A matéria abaixo, saiu na Gazeta do Povo de hoje, 07 de dezembro de 2011, e fala sobre a nova ferramenta para Construção Civil, no site da Prefeitura:
Uma nova ferramenta destinada para a construção civil ajudará a definir o melhor uso e aquisição de potencial construtivo em Curitiba e agilizará um processo que levava até dias para ser concluído. A Secretaria Municipal de Urbanismo desenvolveu um sistema para simular, por meio de diversos dados, como metragem, zoneamento e tipo de uso da edificação, qual o melhor potencial construtivo na cidade. A ferramenta está disponível no site da prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br).
Com o aquecimento do mercado imobiliário, explica a secretária de Urbanismo, Suely Hass, a demanda de acréscimo de área construída chega a 95% dos pedidos. “Em função disso, os construtores procuram verificar que tipos de potenciais estão disponíveis em determinada região e qual acréscimo é permitido, além dos custos”, afirma. A estimativa da Secretaria é que o uso de potencial construtivo tenha um crescimento de 16% neste ano, em comparação com o que foi registrado em 2010, com esta facilidade. No ano passado, foram cedidos 135 mil metros quadrados em potencial construtivo.
São vários os tipos de potenciais construtivos. Eles se dividem em uso habitacional, áreas verdes, prédios históricos e especiais, como as edificações de preservação especial (imóveis considerados ícones históricos na cidade). “Para cada correlação de cálculo entre o uso a que será destinado, coeficiente de aproveitamento do solo e metros quadrados ou em número de pavimentos, diferentes cálculos são realizados”, comenta Suely. “A ferramenta verifica, ainda, se a legislação autoriza o uso do potencial construtivo na região solicitada, o que demandava ainda mais tempo. Agora bastam várias simulações para saber qual a mais vantajosa.”
Assim como representantes de diversas entidades do setor da construção civil, o diretor de assuntos institucionais da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura do Paraná (Asbea-PR), Adolfo Sakaguti, esteve no lançamento da ferramenta e experimentou o sistema. Antes da ferramenta, afirma ele, era necessário fazer todos os cálculos manualmente, o que demandava pelo menos 40 minutos. “Funciona perfeitamente e agiliza o procedimento. Em três ou quatro minutos temos um resultado das possibilidades. Ganhamos em confiabilidade também”, avalia.
Como funciona
Qualquer pessoa pode acessar a ferramenta, formatada em uma planilha de Excel. O simulador está no site www.curitiba.pr.gov.br. Para utilizar é preciso ter a identificação fiscal – uma espécie de número de RG dado ao terreno – e as informações contidas na guia amarela, baixada no mesmo site.
A importância de Regularizar a sua obra:
Antes de iniciar uma construção é importante verificar junto à Prefeitura do Município que tipo de Edificação pode ser construído no local escolhido, é importante também verificar se no local existem árvores de espécies nativas, rios, córregos etc...
Passo 01- ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
Ter em mãos o projeto arquitetônico, nos padrões da Prefeitura do Município;
ART do CREA responsável Técnico e Autor do projeto;
Cadastro do profissional na Prefeitura do município;
Guia Amarela;
Registro de imóveis atualizado;
Documentos Diversos que a Prefeitura do município exigir;
Este é o passo número 01 para dar início ao pedido do Alvará de Construção.
Passo 02- Iniciar a obra, manter nela cópia das ART´s do CREA e cópia do alvará para evitar futuros problemas;
Passo 03 - CVCO - CERTIFICADO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE OBRAS - o habite-se
É o documento expedido pela Prefeitura do Município, onde diz que a edificação está pronta para ser habitada;
Passo 04 – CND do INSS
Nesta fase deve – se montar um processo com toda a documentação da obra, efetuar todos os recolhimentos dos funcionários que trabalharam na obra (ver com o empreiteiro se todos estavam registrados), anexar matrícula CEI da obra, cumprir todo o protocolo que o INSS assim exige e então aguardar a emissão da CND do imóvel, via on line.
Passo 05 – AVERBAÇÃO do IMÓVEL
De posse do alvará de construção, CVCO, CND do INSS, projeto aprovado pela Prefeitura, ART do CREA e Registro de Imóveis, se dirigir ao Cartório de Registro de Imóveis de origem da matrícula e então dar entrada no pedido de averbação do imóvel. Com este documento em mãos, o imóvel está totalmente regularizado, estando apto para venda, se for o caso, pois poderá ser financiado por qualquer banco.
Maiores informações com Danielle
danielle_designdeinteriores@yahoo.com.br
(41) 9903-4364